Às vezes, tudo o que a gente precisa é de um lugar onde o tempo desacelera
- Darcy Toledo

- 19 de set.
- 1 min de leitura
Atualizado: 25 de set.
Ser convidada a entrar na casa de alguém……e conhecer sua coleção de memórias, é como ser acolhida no próprio coração de quem mora ali.
É exatamente assim que nos sentimos ao atravessar os portões da Vila Secreta.
Um lugar que permaneceu fechado por mais de 70 anos.
Idealizada por Raful de Raful, um caixeiro-viajante, a vila é um respiro do século XIX em pleno coração da cidade.
Às vezes, tudo o que a gente precisa é de um lugar onde o tempo desacelera.
Onde o barulho do mundo silencia…
E o que fala mais alto são as texturas, os detalhes,o som dos passos sobre um chão antigo.
A Vila Secreta é isso:um suspiro entre o concreto.
Cada canto parece guardar histórias de encontros,de arte, de vidas que o tempo quase esqueceu.
A luz entra pelas frestas como quem pede licença.
E a gente entende: existe beleza no que envelhece.
Existe poesia no que permanece.
Na dúvida entre o que é cenário e o que é real,tudo se mistura…
…e nos convida a apenas sentir.
Aqui, cada janela é um convite à contemplação.
E cada silêncio… um abrigo para ideias que ainda nem nasceram.
Gravamos esse vídeo entre pausas e encantamentos.
Porque há lugares que não se explicam —apenas se vivem.



















































































































































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