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Num mundo veloz, Eva Jospin nos oferece pausa

  • Foto do escritor: Darcy Toledo
    Darcy Toledo
  • 25 de set.
  • 1 min de leitura

Adentrar a selva —feita de papel, seda e lembrança —é entrar num lugar onde o tempo desacelera.

Onde tudo pulsa no ritmo das mãos,

Num mundo cada vez mais digital, onde tudo é urgente, automático, veloz...

Eva Jospin nos oferece pausa.



Uma chance de escutar o que vem da matéria, de sentir a energia do que foi feito — camada por camada —com silêncio, gesto e intenção.

O irreversível ecoa ali: madeira que já foi árvore, papelão que ainda guarda o sussurro da floresta.

Nas mãos da artista, a matéria reencontra seu mistério.

Re‑selvagear é isso: transformar o que é comum em paisagem viva.

Em sua floresta imaginada, caminhos se desdobram como sonhos. Galhos e raízes brotam do corte, da sobreposição, do gesto paciente.

Não é cópia da natureza.

É invenção de um tempo outro —que mora no agora.

Os bordados tecem memórias entre fios de seda, em camadas que mostram e escondem.

E ao caminhar por essas obras, somos grandes e pequenos.

A arte de Jospin é rito: é se perder para se ouvir. É silêncio que fala.

Um encontro íntimo com a matéria, com o tempo, com a nossa própria sede de natureza.

Porque aqui, a selva não assusta —convida.




Casa Bradesco Instagram 📍 Alameda Rio Claro, 190 – Bela Vista, SP

⏰ Horários: de terça a domingo das 12h às 20h. Terça-feira gratuita!

🗓 De 06 de setembro a 7 de dezembro de 2025


 
 
 

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